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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A conexão com coisas que os outros não conseguem ver.



Em 48 horas eu faço 44 anos de uma vida muito bem vivida.


Eu quero aproveitar esse momento bem brega, heheh, para compartilhar com vocês algumas das coisas pela qual eu sou super agradecido e que me ajudaram a ser o que eu sou hoje.


A minha lista não inclui “família”, “saúde” ou “filhos”; a lista com esses agradecimentos seria muito óbvia. Temos que ir além!


Aos 44 anos eu sou grato por seis coisas:


1. Eu sou grato por ser “gordinho”. No primário o meu apelido era Bola; no ginásio era Bolão, na faculdade era Fofo. Durante toda a minha vida eu fui apelidado “carinhosamente” de muitos nomes redondos. Eu nunca liguei muito para isso. A bulinagem nunca me impediu de fazer nada. Pelo contrário, ela me lembrava com muito orgulho que eu era diferente da maioria. E por conta disso eu acabei desenvolvendo um carinho muito especial por todas as minorias que na minha época eram discriminadas. Eu tive amigos judeus, eu tive muitas amigas mulheres (na época isso era esquisito), eu tive amigos negros, japoneses, coreanos, chineses, metaleiros, punks, trombadinhas, pobres e amigos super ricos. Ser “gordinho” contribuiu para consolidar o meu caráter de querer sempre ajudar as minorias. E eu sou grato por isso.


2. Eu sou grato por ser “classe média”. A vida na montanha russa da classe média me ensinou a viver com os mega-ricos e com os mega-pobres; a classe média me ensinou a falar sobre a viagem a Disney de um amigo mega-rico pela manhã, e a tarde assistir o Clube do Mickey no SBT com um amigo que nunca jamais teria recursos para sequer sair da cidade de São Paulo. A classe média é o melhor classe social para crescer. Você aprende a dar valor a todas as coisas; você aprende que não precisa ter muito Leia mais    



A conexão com coisas que os outros não conseguem ver.

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