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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A gestão do conhecimento como ferramenta de inovação e criatividade

By Marcella Gielfi

Conhecimento, diferente do que imaginam, não é acúmulo de informações, embora informações acumuladas o componham. Além disso, não é questão de tecnologia, embora tecnologia seja uma ferramenta indispensável à sua gestão e disseminação.

Segundo o European Guide to Good Practice in Knowledge Management (2004) , “gestão do conhecimento é a gestão das atividades e processos que promovem o conhecimento para o aumento da competitividade por meio do melhor uso e da criação de fontes de conhecimento individuais e coletivas”.

Essa ferramenta de gestão não trata apenas dos ativos de conhecimento, mas também da gestão dos processos que atuam sobre tais. Parece confuso, mas não é.

Estes processos se resumem em: desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar conhecimentos. Parece simples, mas nem tanto.

Por isso, a importância de identificar e analisar esses pontos ativos disponíveis e seus processos relacionados. Importante também enfatizar o planejamento e controle das ações e os pontos focais para desenvolvê-los, buscando atingir os objetivos.

Para Rebbecca Barclay e Philip Murray (1997) , “gestão do conhecimento é uma atividade de negócios com dois aspectos básicos. De um lado, trata o componente de conhecimento das atividades de negócios explicitamente como um fator de negócios refletido na estratégia, política e prática em todos os níveis da empresa e, por outro lado, estabelece uma ligação direta entre as bases intelectuais da empresa – explícitas (codificada) e tácitas (“Know-how” pessoal) – e os resultados alcançados”.

Na prática, essa ferramenta engloba – não necessariamente nessa ordem e prioridade – as etapas de:

1. Identificar-barra-mapear os ativos intelectuais;

2. Gerar e impulsionar novos conhecimentos

3. Tornar acessíveis grandes quantidades de informação, compartilhando as melhores práticas e a tecnologia nas mais DIVERSAS ferramentas que  dispomos nos dias de hoje.

Focalizar fontes, funções críticas e potenciais gargalos / obstáculos que impeçam o fluxo normal do conhecimento, também integra toda função que a própria gestão dessa ferramenta desempenha e tende à gerenciar. Também está incluído o desenvolvimento da cultura e dos sistemas de apoio. Estes sistemas protegem os ativos intelectuais da deterioração e procuram oportunidades para aprimorar decisões, serviços e produtos através da inteligência e das agregações de valor e de flexibilidade.

As pessoas criam relacionamentos, externos e internos, para se expressarem no ambiente no qual elas estão inseridas – seja profissional ou não. Da mesma forma que as pessoas, as empresas também criam relacionamentos externos e internos. Além disso, como as pessoas têm capacidade de agir numa grande variedade de possíveis situações, quando elas estão desenvolvendo uma atividade de trabalho, dentro de uma organização, elas aumentam o seu valor. Por isso, a competência humana é, também, um ativo intangível.

O conhecimento cresce ao ser compartilhado e ao ser utilizado. Fato. Quando nós transferimos conhecimento a alguém, este alguém ganha, mas nós continuamos com ele também e, neste caso, há uma ampliação do conhecimento. Na verdade, o conhecimento é duplicado, somado.

Gestão do conhecimento é a arte de criar valor alavancando os ativos intangíveis.

Tais ativos, impulsionados e somados à carga de conhecimento qualificado, serve de gatilho às inovações – seja de processos ou produtos – bem como alimentam a criatividade dos recursos em suas devidas funções, agregando ao coletivo de forma mais saudável impossível.

Numa era onde a informação se torna tão acessível e presente na criação de conhecimento, a economia torna-se baseada neste. Assim, as empresas começam a perceber que devem administrar o intangível. E esse recurso só existe na forma de um princípio ativo.

Nunca a humanização dos recursos foi tão importante como agora, quando o poder das empresas está no conhecimento. Nunca as empresas precisaram tanto de uma cultura de aprendizagem organizacional para ser competitiva.

A economia do conhecimento exige uma reformatação na gestão que focalize mais as relações e os fluxos dos ativos intangíveis nas organizações.

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