O mercado de games cresce a cada ano mas as marcas ainda não utilizam todo o seu potencial. E mais: estão longe disso. A análise é de Cameron Parsons, CEO global da GMR Marketing, empresa de marketing que trabalha nos segmentos de esporte, música, lifestyle e entretenimento. Integrante do grupo Omnicom, ela opera no Brasil através de dois escritórios, no Rio e em São Paulo, mas está presente em outros oito países. Recentemente, de olho neste potencial inexplorado, a GMR lançou uma operação no mercado americano voltada para o segmento de eSports. Ele chama a atenção pois atrai legiões de fãs ao redor do mundo, inclusive no Brasil, onde a final da League of Legends foi transmitida em cinemas e na Globo.com, ao vivo, como uma partida de futebol. Confira como o executivo avalia o mercado de games e sua relação com as marcas:
Consultoria em eSports
“Temos uma prática interna em torno de de videogames já há dez anos. Estamos envolvidos com a Intel, começamos a atuar com a Microsoft em seus programas para Xbox e através deles vimos como jogos de competição estão se tornando cada vez mais relevantes. O crescimento de eSports tem sido tão dramático que escolhemos investir neste segmento há um ano e agora temos um hub em nosso quartel general em Milwakee. Também temos esta área em São Francisco e agora estamos implementando em Londres. Hoje o eSports já tem o nível de qualquer esporte profissional ao redor do mundo. Oferecemos este serviço para marcas que querem olhar este público-alvo atentamente, alcançando os millenials usando o eSports como plataforma.”
Audiência
“Mais do que em qualquer outro esporte, esta audiência em particular é extremamente sensível a comercialização de eSports. Qualquer marca que queira entrar neste universo tem que cruzar esta linha com muito cuidado e de forma autêntica. Se eles virem iniciativas voltadas exclusivamente para comercialização, inteferindo em sua paixão, vão desligar em um segundo.”
Brasil
“ O Celso Schvartzer (Latin America Leader da GMR sediado no Brasil) e seu time já estão atuando junto ao nosso time global de eSports, compartilhando pesquisa, insights e levantamentos. Pela natureza totalmente digital, no eSports podemos ter um time no Brasil, outro nos Estados Unidos, França, China etc. Não importa onde estão, eles podem competir de forma igual e global. É um fenomeno completamente diferente de qualquer outro esporte, por isso podemos ter este conhecimento no Brasil mas, por seu perfil, as marcas que queiram se engajar através do e Sports tem que ter uma visão global, não local.”
Potencial inexplorado
“Há 25 anos, em entretenimento a ideia de colocar seu produto dentro de uma cena, o product placement nos filmes, era tudo. Tentaram tansferir isso para os games, usando as mesmas placas de estádios de baseball, futebol, nas versões digitais, por exemplo. Mas isso é completamente irrelevante para quem joga. Como usar minha marca para criar uma experiência mais completa para os que assistem eSports ou jogam? Para dar um exemplo, se minha marca é uma empresa de internet, como dar ao jogador acesso a uma melhor conexão de internet? Uma velocidade mais rápida? Temos que achar caminhos que melhorem a experiência do usuário, sua perspectiva, fazer com que estas marcas tenham um patrocínio que entregue valor ao usuário, autêntico. Esta é a chave. Criar uma pele patrocinada ou um campo patrocinado, são caminhos que veremos rapidamente na comercialização do eSports. São muitas as oportunidades.”
Cameron Parsons, CEO da GMR Marketing
Crédito: Reprodução
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