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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Os dez fatos de marketing em 2015

Uber compra briga e propõe diálogo
O Uber surgiu em 2009 com a proposta de conectar passageiros e motoristas e após uma rápida expansão para 68 países, o app começou a ser questionado. No Brasil, onde atua em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, foi tema de projetos de lei que o proibiram e seus motoristas e usuários foram alvo de agressões. Na capital paulista, a discussão ensejou um projeto de lei que criou a categoria de táxi por aplicativo com cinco mil alvarás. “Mesmo com mais de 900 mil e-mails enviados pela população de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad sancionou o PL 349/2014, que é notoriamente inconstitucional”, disse o gerente-geral do Uber no Brasil, Guilherme Telles (foto), em outubro, após a aprovação. O app não conseguiu convencer o prefeito, mas abriu o diálogo com a sociedade ao publicar um anúncio em jornais de grande circulação, replicado depois nas redes sociais. Criada pela agência Pereira & O’Dell como forma de trazer credibilidade à empresa, acusada de ser fora da lei, a peça esclareceu que o Uber é favorável à regulamentação, e afirmou que não quer acabar com empregos, mas gerar oportunidades de renda para 30 mil pessoas.

Guilherme Telles, do Uber Brasil
Crédito: Divulgação

Da crise emerge o novo consumidor
Recessão econômica, recrudescimento da inflação, desemprego, queda da massa salarial, altas taxas de juros, desvalorização cambial, crise política. O acúmulo de más notícias colocou por terra a ascensão do poder de compra do consumidor brasileiro. Se antes do boom econômico a classe C tinha o sentimento de perda por não reali¬zar o sonho na velocidade esperada, agora a sensação é de perda da conquista. Com o desejo de consumo ainda latente, mas com o ajuste fiscal doméstico como cenário, os consumidores estão remodelando seus hábitos. O maior acesso à informação tornou o público mais crítico e exigente. O peso do preço na decisão agora é diferente. Um quarto dos consumidores economiza em produtos mais básicos para manter pequenos luxos e indulgências, segundo estudo da Dunnhumby. Já o ranking Brand Footprint 2015, da Kantar Worldpanel, aponta uma tendência de diminuição na frequência das compras e da sofisticação do consumo. O discurso baseado apenas na economia pode não ser a melhor alternativa. Empresas que souberem vender um produto com preço mais acessível valorizando a opção mais pelo benefício do que pelo custo podem conquistar a preferência do freguês que, mais do que nunca, têm razão.

Surge novo consumidor
Crédito: Reprodução

Contagem regressiva para a festa
O clima olímpico começou a tomar conta do Rio de Janeiro em 2015. Além do maior destaque na cobertura diária da mídia e da intensificação das campanhas dos patrocinadores, o público começou a ser mobilizado com o início das vendas dos 7,5 milhões de ingressos, em março. A loja virtual Rio 2016 também entrou no ar, em maio, para atrair a atenção da torcida. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 espera atingir oito mil produtos licenciados e movimentar mais de R$ 1 bilhão no varejo. Outra iniciativa que deve cativar a audiência é o Revezamento da Tocha Olímpica, que percorrerá todo o País no próximo ano. A tocha foi apresenta em julho, um pouco antes do início do calendário de eventos-teste. Até maio de 2016, mais de sete mil atletas participarão de 44 competições nas instalações esportivas preparadas para a Rio 2016. Do ponto de vista comercial, a Posterscope, que venceu licitação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), apresentou ao mercado a plataforma para a compra de mídia out-of-home para o período olímpico. Calcula-se que os negócios em mídia exterior possam gerar até R$ 400 milhões em investimentos. Já no time de marcas parceiras as novidades foram Airbnb, Localiza, TAM e TAM Viagens.

Rio prepara-se para os Jogos
Crédito: Divulgação

Brasil, uma grande aposta da NBA
A NBA inaugurou seu escritório no Rio de Janeiro em 2012 e desde então o volume de negócios mais que dobrou em termos de transmissão de jogos, vendas de produtos, licenciamento e patrocínios. Em 2014, a liga assinou os primeiros contratos com marcas brasileiras para o NBA Global Games Rio (Oi, TAM Linhas Aéreas e TAM Viagens). Na terceira edição do Global Games, realizada novamente no Rio de Janeiro, em outubro deste ano, o desempenho comercial foi recorde. Foram 15 parceiros: Adidas, Amway, Budweiser, Cisco, Crocantíssimo, ESPN, Gatorade, governo do Rio de Janeiro, Kalunga, Marriott International, NBA2K16, Oi, Rede, Tissot e TAM Viagens. Além de trazer jogos para o Brasil, a NBA levou Flamengo (foto) e Bauru para jogar nos EUA. Também em outubro, o escritório anunciou a contratação do diretor comercial Rodrigo Vicentini (ex-UFC) para ser responsável pelo relacionamento com clientes e agências e pela comercialização da plataforma NBA no País (que inclui o circuito NBA3X). Já no começo do ano, fechou contrato com a Globosat para exibir três jogos por semana da temporada regular, além dos playoffs e das finais no SporTV. ESPN e Space também exibem a NBA.

NBA mira no Brasil
Crédito: Divulgação

Muito além do Mundo Verde
Depois de vender o Grupo Multi, da rede de idiomas Wizard, para a britânica Pearson por R$ 2 bilhões, em 2013, o empresário Carlos Wizard Martins (foto) iniciou uma nova empreitada com a compra da rede de franquia de produtos naturais Mundo Verde, em 2014. Apesar da meta ousada de chegar a 650 lojas e R$ 1 bilhão de faturamento até 2018, Martins decidiu ampliar o leque. Neste ano, lançou em parceria com o ex-jogador Ronaldo o projeto Ronaldo Academy, rede de academias de futebol. A meta dos sócios é chegar a cem escolas em cinco anos. Já em novembro, Martins liderou o Grupo Sforza na aquisição de Topper e Rainha, anteriormente no portfólio da Alpargatas. A compra, estimada em quase R$ 50 milhões, envolve 100% das operações da Topper no Brasil e da Rainha no Brasil e no Leia mais…

From:: Meio e Mensagem

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