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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A cultura colaborativa e sua ingressão na vida humana

By Fabio Queiroz

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Pensar não é mais fácil como antigamente. Atualmente você tem um smarthphone que faz isso por você, apenas vemos um monte de informações em nossos “feeds” de notícias em nossas redes sociais que se tornam a nossa nova forma de pensar, por já estar ali, pronto para o consumo. Não fazemos de propósito, porque adaptar a tecnologia aos nossos costumes foi uma ideia de facilitar o nosso cotidiano, mas subestimamos o nosso próprio poder de preguiça.

A disseminação de informação em grande escala constrói a idealização de que ter o acesso a tais informações nos fazem ser um indivíduo com sabedoria, mas na verdade quando não as filtramos e as regurgitamos de volta para a sociedade de uma forma que enriqueça o que foi consumido, elas permanecem estáticas e indubitavelmente temos que nos preocupar em gerar conhecimento através do gerenciamento de informações. E isso não implica manipular ou alterar a essência da informação, mas sim, sair de uma zona de conforto onde apenas ler a notícia é considerar-se entendedor do assunto. Devemos procurar participar do que lemos, contribuindo para uma inteligência mais coletiva.

O nascimento de um pensamento requer a vontade de querer pensar, e é difícil quando pensamentos alheios estão em nossa frente. Se antes o mundo podia estar na sua mão, ele hoje está no seu polegar ao subir ou descer a tela do seu celular. Nos tornamos seres que apenas colhem e esquecem de cultivar. A sociedade esqueceu que devemos nos socializar, pois senão seremos uma ‘’individualidade’’, que corrobora a existência de uma cultura sem a diversidade de indivíduos, e isso na minha singela opinião é como se em uma festa de aniversário, o aniversariante convidasse apenas a si mesmo.

O descaso de seres humanos com a própria espécie é assustador por um único motivo: nos considerarmos seres racionais. Se ao menos assumíssemos que nossa emoção é compartilhada diretamente em nossas atitudes, escolhas, vontades, desejos, seríamos um pouco melhores.

Somos um processo de etapas que converge devido à necessidade. Já teve a sensação de que o mundo é pequeno por viajar e encontrar alguém conhecido? Pois bem, digo aqui duas afirmações devido a este seu pensamento: 1º o mundo não é pequeno e 2º Esta pessoa provavelmente vive no mesmo mundo em que você. Dificultamos e sabotamos o processo pelo simples fato de acreditarmos que ele é unicamente e exclusivamente nosso, nos fechamos em uma esfera incongruente em que optamos por deixar com lacunas, pois não queremos aprofundamento em nossa própria vida. Somos reféns da superficialidade que consumimos. Em cada etapa do processo o nosso desafio é absorver, refletir e compartilhar novamente, mas agora com a nossa perspectiva, que servirá como colaboração ao existencialismo de nossa espécie.

A cultura colaborativa preza pela ampliação da colaboração para o nosso desenvolvimento, evolução ou crescimento, através do conhecimento. A colaboração é a raiz da árvore que manifestantes não querem que a prefeitura derrube. A colaboração é a escola que os estudantes não querem que o governo feche. A colaboração é fazer uma prova na qual igualdade é o tema central da redação. A colaboração é lutar por uma causa mesmo sabendo que você pode não ter chances de mudar nada. A colaboração é acreditar que a integração da diversidade é uma nova cultura. E não falo sobre diversidade apenas como gênero, etnia, ou idade, mas sim como um novo espaço onde o ser humano se sente livre para exercer o que acredita.

Atualmente, podemos ver a colaboração em plataformas de redes sociais e na construção de algumas marcas, como: Uber, Facebook e Airbnb. Não basta mais o conteúdo disseminado ser só interativo, ele deve ser agora participativo. Ainda estamos admitindo o conceito básico de colaboração, serão necessários anos e um modelo adequado de socialização neste meio colaborador, que dependerá mais da existência dos seres humanos do que sua própria vontade, pois não chega a ser só uma possibilidade de tendência mundial, mas a certeza de um futuro do presente que estamos vivendo.

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